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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ouro de Tolo

Eu vejo um céu iluminado pelo sol
E nuvens brancas num palito de algodão
Eu vejo como a lanchonete Vidigal
Esta fazendo o sucesso no Leblon
Eu vejo o amor e a amizade que renasce na desculpa do casal
Eu vejo a nossa mocidade aprendendo a se distanciar do mal

Eu vejo mil e uma formas de olhares
Que esperam se cruzarem dois a dois
Eu vejo o mapa que indica todos os lugares
Eu vejo o feio, o belo, o antes e o depois
Eu vejo todos os eleitos que prometem no horário eleitoral

Eu vejo a felicidade estampada na comédia nacional

O que vejo pode ser possível

O que vejo pode ser normal

O que vejo pode ser incrível

Pode ser habitual


Eu vejo o mar

E agradeço pelo vento que esfria os cabelos da mulher

Eu vejo o dia

Amanhecendo com o tempo

E a velhice só chegando pra quem quer


E quando acaba eu vejo todo o processo do início até o fim

E quando acaba eu constato que o que enxergo

Não é tudo o que vi

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