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domingo, 14 de março de 2010

O maior presente.

Interessante é parar e analisar situações em que o nosso corpo responde ao contrário. Por exemplo, não queremos ficar gripados, mas o simples fato de espirrar já nos é um presente. O corpo se prepara para o espirro e depois para o alívio, e quando a tentativa do espirro é interrompida nos sentimos frustrados. O mesmo acontece com as palavras, quando elas já não querem mais sair é sinal de que o que você tem a dizer já não mais importa. Tantas formas de expressão, e o corpo fala por si só.

O simples fato da interação é a forma mais singela de colocar à tona nossas vontades como seres humanos. Grite e serás escutado, mas até onde o interlocutor poderá te ouvir? Ou até onde ele está preparado para o seu tipo de comunicação?

Nessa vida podemos ser compreendidos juramentadamente ou levados pelo simples desentendimento. Independente do seu papel, ou o que você esteja almejando nesse sistema, o importante é que haja interação, que você faça diferença.

O que seria de Chaplin sem a sua caricata fisionomia? Que fim teria Piaf sem suas poderosas mãos? O que falaríamos de Glauco sem suas apimentadas caricaturas nos jornais? Todos nós possuímos o dom de deixar marcas nesse mundo. Você quer ser lembrado?

Sem dúvida que o maior presente nesta vida é o que você deixou marcado na mente das pessoas que você ama. São aquelas que lembrarão com saudades dos momentos que dividiram juntos.