Se todo sol esconde um poente
Na lista de presença do dia
Ainda que na ida chegasse
Em cera com um lápis contorno
Em cada letra encontro sentido
Emendo uma parte distante
De tudo que é visto nos olhos
De tudo que é dito profundo
De nada serve o vício seguinte
Domado pela ira presente
Por meio de um livro sagrado
Aponto a direção para o norte
No corpo que não cessa a fundo
Careço de um copo comigo
Comida roedor de um pedaço
Misturo massa, carne moída
No meio por ausência instável
15 comentários:
Primeiramente eu adorei a foto, é tudo o que significa o meu blog ( meu mundo ). São fases que passo e eu optueio por fazê-lo para outras pessoas se identicarem, e o que vc escreveu é absolutamente as loucuras que passo, a sua brincadeira com as palabras tem um sentido verdadeiro, não é confuso e a forma de encarar as coisas de outras formas, de não levar os fatos.
Claro que as vezes essa ausência não dá para segurar por muito tempo, então eu sugeri esse nome do seu poema porque ele se parece comigo, e por ser cobrado pela ausência seja em qual circustância ela acaba ficando instável por muitas vezes dar um passo adiante, mas sempre volta a estaca zero.
O coração cobra, e quando cobra não dá para aguentar, então é feito o desabafo como foi feito com a suas palavras esse poema.
Essa sua virtude de hoje, foi para mim.
Beijão ...
É sim, penso igual ao Luíz, a ausência pode oscilar por algum tempo mas acaba voltando ao ponto de origem! Acho que no momento não me sinto tão cobrado pelo coração, ja estou conseguindo superar um pouco a minha solidão, mas sei q não vai ser assim pra sempre... quando ele apertar e começar a rejeitar minha razão vou ter que passar a ouví-lo!
abraços!
Olá Athila, o problema não é a ausência física e sim a constância no pensamento. Se não conseguimos esquecer tudo volta ao ponto de partida.
Uma ótima semana para você
Bjs
A ausencia física pode ser sanada pela presença no coração....
E haja palavras pra explicar esse dom!
bjs
que dom viver um momento em um segundo. e, sim, a dor da ausência é muito maior do que se possa suportar. e é por isso que vivemos a vida como a imagem que colocaste. tudo, ao mesmo tempo, agora, para que não nos dê tempo de pensar.
A magia está no ar, vejo fogo na arena. O cavalo a selar. Isso é coisa de cinema.
Ligando os sentidos ao inexorável momento histórico do poema, posso sentir que a conclusão feita por mentes sedentas de acompanhamento são esgotadas ao ponto de eclodir.
Muito bom teu blog, viu? A incoerência das palavras fazem o todo coerente e admirável.
Abraço e obrigada pela visita lá. ;)
Amigo \o/... :)
Que lindo que ficou o layout... ficou show \o/...
E o post ficou uma arte, a incoerência e contradição das palavras e frases tornou o dízivel lógico no absurdo da arte a ser contemplada e sem palavras... e já falei demais...
Mas eu sei que esse post tem algo muito além daquilo que não foi escrito hauauhauhau eu sei.... kkkk
Bju
Jay
ah, é uma homenagem ao Louis?
Oi, achei teu blog bem maneiro e já toh seguindo.
Bjus
Tbm passo por esse problema de ausência instável.
Quando entro ausente no msn e ele fica caindo toda hora.
kkkkkkkkkkkkkk .. o meu msn nao acontece isso!!!!
Adorei os comentarios, eu tinha que passar aqui ... rs
Não foi uma homenagem, mas faz parte de mim.
Gostei demais !!!!
Beijo.
Athila,
O poema inteiro é ótimo, mas a primeira linha, linda, já valeria pelo todo.
Parabéns.
Beijo,
ℓυηα
Athila,
O poema inteiro é ótimo, mas a primeira linha, linda, já valeria pelo todo.
Parabéns.
Beijo,
ℓυηα
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