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domingo, 2 de agosto de 2009

Catalepsia


Nada demais acontece
Já não resolve uma prece
Pois sou aquele discrente
Sou o escuro que sente
Sou o notável que entrega
Sou o momento que passa
Sou o olhar que se nega
Em enxergar o meu passo
E na estrada da vida
Curvas mil correria
Só pra não ser enterrado
Viver em selo enlatado
E morrer em catalepsia

6 comentários:

Déia disse...

Que aflição!
Se esse era o objetivo..conseguiu!

Tenho certeza que achará um jeito de resolver...seja lá o que for....a prece pode não ajudar mais, porém a consciência e a ação...ajudarão...
bjs

Dora Casado disse...

Muitas vezes - e descobri isso agora, lendo teu post - eu me sinto cataléptica então. E não são poucas vezes... rs rs
E então? Está melhor da perna??
Boa semana, pessoa!
Cheiro grande.

Rond disse...

Confessa que vc jah tinha isso guardado! rs

bia de barros disse...

Carpe Diem ;)

Abraços de luz,
Bea.

Carolina Filipaki disse...

Ando assim, como o poema, com este pensamento recorrente: 'nada demais acontece'...
É tão triste esta sensação de estar perdendo os dias!

Sandra Costa disse...

repito as palavras da Déia, que aflição.. e a imagem complementa o texto.

é como tornar um momento desagradável lento, como uma tortura serial killer, uma agonia... como ir vivendo e ir parando.

melancólico, não?