Contei com a ajuda do peito, um amigo e uma florOs raios apontam a seta da seiva que souCantei por candura aproveito a cadência e o tomboSobre a poça escura reflete a lua sem sombraCantei por honraContei migalhasCresci combatente do lápis que perdeu a cor Eu sou a semente impressa que não germinouO leite que sorve pro leito do quarto crescenteA folha molhada, a cunha e o talho inocenteVerniz, madeiraVadio, canteiroContei com a dura estrada que aqui me levouDebaixo da escada, o móvel imóvel que souCantei a paúra do passo desgosto de genteQue vive tentando alcançar patamar diferenteCupins e traçasEu vim de graçaCantei por honraContei migalhas__________________________Feito madeira velhaOcoDuro por foraVazio por dentro...